Terapias alternativas, também chamadas terapias complementares, quando aliadas ao tratamento médico, são formas de tratamento opcionais àqueles já reconhecidos pela área da medicina convencional e da ciência.
Elas têm conquistado muito espaço na área de saúde, tanto que atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil reconhece e oferta cerca de 30 tipos de terapias alternativas em todo o país.
Terapias alternativas: origem e quais são elas?
As terapias alternativas começaram a surgir no início da década de 1960, com o movimento contracultural que se formava na época. São terapias alternativas: acupuntura, antroposofia, apiterapia, ayurveda, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, dança circular, fitoterapia, geoterapia, imposição de mãos, quiropraxia, hipnoterapia, homeopatia, massoterapia, medicina antroposófica, medicina tradicional chinesa, meditação, musicoterapia, osteopatia, ozonioterapia, reflexologia, reiki, shantala, shiatsu, terapia de florais, terapia comunitária integrativa, termalismo social / crenoterapia e yoga.
Terapias alternativas: benefícios ao praticante
As terapias alternativas ajudam agindo tanto em questões emocionais quanto em psicológicas. Elas têm ação sobre a ansiedade, depressão, letargia, tensão, estresse, nervosismo, desânimo, entre outros problemas de saúde.
Algumas técnicas promovem o relaxamento, reduzem a tensão dos músculos, aumentam a circulação sanguínea e oxigenam o cérebro, entre vários outros benefícios. Outras, por sua vez, auxiliam no desenvolvimento de autoconhecimento, autoconfiança, limpam corpo e mente, além de curar emoções e renovar energias.
Uma pesquisa realizada com abrangência de mais de 20 países e 40 mil entrevistados identificou que mulheres ou pessoas que têm ensino superior adotam com maior frequência a medicina alternativa ou complementar em comparação às demais pessoas da pesquisa.
Cenário atual das terapias alternativas e tendências
Segundo pesquisa realizada pela FMP (Faculdade de Medicina de Petrópolis), em 2020 cerca de 61,7% da população brasileira adotou alguma das terapias alternativas como cuidado de sua saúde.
Esse comportamento pode ser entendido como resultado do período de pandemia, na qual cerca de 80% dos brasileiros apresentaram algum tipo de distúrbio de ansiedade, como apontou a pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Se antes as terapias complementares tiveram sua eficácia muito questionada, sem comprovação, atualmente elas têm conquistado grande relevância. Pesquisas realizadas pela Atenção Primária à Saúde (APS) identificaram diversas melhorias que se refletiram na qualidade de vida dos seus pacientes.
Das terapias alternativas, no Brasil ultimamente tem se destacado a acupuntura, sendo esta a mais adotada, seguida da medicina tradicional chinesa e a auriculoterapia.
A grande tendência nos últimos anos e principalmente no período após a pandemia, chama a atenção a prática de terapias alternativas à distância ou terapias alternativas online, amplamente difundida e procurada por pacientes.
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